Acidente com césio-137, entenda o que foi o episódio

Na década de 1980, o Brasil passou por um dos maiores acidentes radiológicos do mundo, na cidade de Goiânia, Goiás. O desastre envolveu a contaminação por meio do césio-137, que fez centenas de vítimas na época. Essa substância se caracteriza como um isótopo radioativo, sendo assim, bastante perigoso para o corpo humano.

A história começou quando dois catadores de lixo vasculharam as instalações do antigo Instituto Goiano de Radioterapia. Abandonado, o local continha um aparelho utilizado para os procedimentos médicos. Nessa máquina, estava então o cloreto de césio-137, que foi exposto ao ambiente após o dono do lixão, Devair Alves, a quem foi vendido o aparelho, desmontá-lo para seguir com os processos de venda.

Todavia, apesar de a venda das antigas peças da máquina ser o principal objetivo principal, Devair se encantou com o brilho azul da substância até então desconhecida e a exibiu para amigos e familiares. Desta forma, o pó fluorescente, nunca antes visto, foi contaminando cada vez mais gente, uma vez que não havia por parte da comunidade informações sobre os perigos da substância.

Principais consequências após o contato com o Césio-137

Horas após o contato com o Césio-137, os primeiros sintomas começaram a aparecer, como vômitos, diarreias e tonturas. Dias depois, a situação foi constatada como contaminação radioativa, trazendo consequências irreversíveis para algumas das vítimas, a exemplo das cicatrizes em algumas regiões da pele. Além disso, o episódio também levou alguns pacientes a óbito, o que levantou um alerta para esse tipo de acontecimento no cenário mundial.

Colégio TGM

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