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Lei Áurea: o que aconteceu com os ex-escravizados após a abolição?

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A escravidão no Brasil durou mais de 300 anos, sendo legalmente encerrada em 13 de maio de 1888, quando foi assinada a Lei Áurea. No entanto, é evidente que os problemas não acabaram para as pessoas escravizadas, que por sua vez passaram a enfrentar uma nova realidade.

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Estima-se que, na época, aproximadamente 700 mil pessoas passaram a ser livres. De acordo com o historiador Walter Fraga, estudioso sobre o assunto, a primeira reação foi celebrar, levando a realização de diversas festas em cidades e zonas rurais à medida que a notícia se espalhava.

Passada a euforia inicial, os libertos passaram a procurar um novo lugar para morar, deixando as fazendas. Vale ressaltar que em muitos casos, houve ameaças por parte dos senhores de engenho, que não hesitavam em tomar a tutoria dos filhos dos libertos, seja acionando a justiça ou por meio de sequestro.

Com essa migração, houve uma reação dos proprietários e das autoridades da época, que estavam insatisfeitos com as reivindicações dos agora ex-escravizados. Entre as exigências, estavam condições de trabalho não degradantes e salários dignos. Desse modo, houve pressão para que autoridades passassem a reprimir essa movimentação. Assim, a repressão seguiu, fazendo com que os ex-escravizados passem a ser taxados de vadiagem e vagabundagem. 

Lei Áurea não foi o suficiente para resolver todos os problemas dos ex-escravizados

Com a mudança para novos ambientes, os libertos passaram a aprender novos ofícios, uma vez que tiveram de se adequar à nova realidade de trabalho. Os homens comumente desempenhavam funções como marceneiro, charuteiro, servente, pedreiro etc. Já as mulheres, por sua vez, assumiram cargos relacionados ao trato doméstico.

Outros dois fatores de destaque foram a questão da terra e o acesso à educação. No primeiro caso, como não houve a reforma agrária, os ex-escravizados não tinham onde morar e tiveram de se sujeitar a baixos salários. Em relação ao ensino, as pessoas seguiram marginalizadas, já que não havia oportunidade para aprender, buscar oportunidades e melhorar suas condições de vida. Dado todo esse cenário, é possível compreender que a realidade brasileira de hoje ainda sofre com influências fortes desse período, havendo muitas similaridades.

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Colégio TGM

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