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Raio-x e mais: conheça algumas invenções revolucionárias que aconteceram por acaso

Quando pensamos em invenções revolucionárias, é inevitável não considerar todo o estudo e empenho necessário para realizá-las. No entanto, em algumas situações, o acaso também é fator determinante para certas descobertas.

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Um bom exemplo para começar é o raio-x. Amplamente utilizado para realização de exames médicos, o maquinário foi desenvolvido pelo físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen, que estudava o fenômeno luminescência produzida por tubos catódicos. Nesse processo, o cientista utilizava um tubo de vidro para efetuar experimentos com corrente elétrica. Em determinado momento, Wilhelm cobriu o objeto com um papel preto, o que causou uma fluorescência sobre uma tela que estava do outro lado da sala.

Estranhando o feito, o físico a chamou de essa luz de “raios-x”, uma vez que ainda não entendia do que se tratava. Intrigado, passou a replicar os testes, o que o levou a descobrir que a radiação atravessa tecidos moles, deixando os ossos como sombras visíveis. Para chegar a essa conclusão, Wilhelm testou o método na mão da esposa, utilizando uma chapa fotográfica para produzir a imagem. Por conta desse feito, o cientista recebeu o Prêmio Nobel de Física, em 1901.

Confira outras invenções revolucionárias que ocorreram por acaso

invenções revolucionárias

Penicilina: em 1928, o biólogo escocês Sir Alexander Fleming realizava testes com a bactéria Staphylococcus. Durante esses estudos, Alexander notou que um dos pratos foi contaminado por mofo. No entanto, ao invés de descartar o material, o cientista resolveu observá-lo. Nesse processo, notou que a bactéria não crescia onde havia mofo, que por sua vez foi identificado como Penicillium. Por fim, foi concluído que uma nova substância havia se desenvolvido, o que futuramente resultaria na penicilina utilizada para tratar infecções até hoje.

Forno de microondas: em 1946, o engenheiro estadunidense Percy Spencer era gerente de uma empresa de equipamentos de uso militar. Em um dia de trabalho, ele notou que uma barra de chocolate que estava em seu bolso havia derretido, sendo esse um processo causado pela aproximação com um dispositivo chamado magnetron, um equipamento utilizado no desenvolvimento de radares. Conhecendo o funcionamento do maquinário, Spencer expôs grãos de milho ao objeto, o que fez com que se transformassem em pipoca. Após alguns anos de desenvolvimento, a ideia foi patenteada e passou a ser comercializada.

Marcapasso: em 1958, Wilson Greatbatch era professor assistente de uma universidade nos Estados Unidos. Na época, seu objetivo era criar um aparelho que gravasse o som das batidas do coração. No entanto, por engano, Wilson encaixou um resistor maior no experimento, o que resultou em um equipamento que emitia pulsos elétricos intermitentes, que por sua vez mimetizavam o coração. Assim, surgiu o marcapasso como conhecemos, sendo implantado pela primeira vez em 1960.

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Colégio TGM

O Colégio Teresa Gil de Moura, desde a sua fundação em 1996, tem a missão de oferecer às crianças e adolescentes, uma educação de qualidade. Portanto, visamos sempre a formação de indivíduos aptos a exercitarem a cidadania com senso crítico utilizando o poder de análise, o questionamento e iniciativa que lhes capacite a enfrentar os desafios da vida em sociedade.

Isso se deve à maneira como a escola acolhe cada um de seus alunos: com carinho, respeito e estímulos particularidades inerentes a cada ser humano. O relacionamento escola x família desenvolvido com os familiares do estudante permite ao colégio conhecer um pouco do cotidiano do aluno e isso faz enorme diferença no aprendizado. Conheça mais sobre o TGM acessando nosso site, Facebook e Instagram.

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Cinco descobertas científicas que ocorreram graças ao acaso

Nosso cotidiano é cheio de acasos felizes, como estar caminhando por uma rua completamente aleatória e encontrar um restaurante que você planejava ir há meses, mas não sabia exatamente onde ficava.

Embora a ciência em geral seja associada a experimentos cuidadosos e muitos testes de hipóteses, inúmeras descobertas foram acidentais. Veja alguns exemplos famosos:

  1. Penicilina

Em 1928, o biólogo escocês Sir Alexander Fleming fazia testes com a bactéria Staphylococcus quando percebeu que um dos pratos foi contaminado por mofo. Em vez de recomeçar do zero, ele decidiu ver o que aconteceria. E percebeu que a bactéria não crescia onde o mofo, identificado como Penicillium, havia se desenvolvido. A substância produzida por ele deu origem a penicilina, até hoje um antibiótico utilizado para tratar diversas doenças infecciosas.

  1. Velcro

Após passear pelos Alpes com seu cachorro, o engenheiro suíço George de Mestral notou que pequenos pedaços de uma planta do gênero Arctium tinham ficado grudados em sua roupa. As sementes eram cobertas de pequenos ganchos, que permitiram que elas ficassem presas no cientista. E assim Mestral decidiu criar um objeto tão aderente quanto aquelas sementes: o velcro.

  1. Sacarina

O químico russo Constantin Fahlberg trabalhava junto a Ira Remsen, um dos químicos norte-americanos mais famosos do século 19, no laboratório da Universidade Johns Hopkins. Após um dia intenso de trabalho mexendo com derivados de alcatrão da hulha, fósforo e amônia, Fahlberg se esqueceu de lavar as mãos. Após a refeição, percebeu que seus dedos possuíam um sabor doce. O ano era 1878 e estava descoberto o primeiro adoçante químico.

  1. Forno de micro-ondas

O engenheiro norte-americano Percy Spencer trabalhava em um conjunto de radares para a empresa Raytheon, em 1945, quando percebeu que uma barra de chocolate em seu bolso havia derretido. Intrigado, expôs grãos de milho às bondes, que rapidamente se transformaram em pipoca. Ele então criou um campo de alta densidade, injetando as microondas de um magnetron em uma caixa metálica, para que não pudessem escapar. Cinco anos depois, a primeira versão do forno foi colocada à venda.

  1. Raios-X

Quando o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por tubos catódicos, em 1895, ele percebeu que, se cobrisse o tubo com papel grosso, uma folha de papel tratada com platinocianeto de bário emitia luz. Ele chamou essa “luz invisível” de “raios-X”, pois os considerava muito enigmáticos . Ao fazer testes colocando corpos opacos à luz visível entre o tubo e um papel fotográfico, descobriu que os raios-X passavam pelos tecidos moles, deixando os ossos como sombras visíveis, criando as primeiras radiografias.